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EQ - Administração de Estoque

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Os estoques costumam manter uma participação significativa no total dos investimentos ativos da maior parte das empresas industriais e comerciais. Na realidade, por demandarem vultuosos volumes de recursos (imobilizados) aplicados em itens de baixa liquidez, devem as empresas promover uma rápida rotação em seus estoques como forma de elevar a sua rentabilidade e contribuir para a manutenção de sua liquidez. No entanto, este objetivo requer atenções mais amplas, principalmente ao se procurar evitar que se estabeleçam volumes insuficientes para o atendimento das vendas. Não se deve nunca desprezar a necessidade de manter volumes adicionais em estoque (estoques de segurança), como forma de atender a certos imprevistos, geralmente não controláveis, na curva da demanda.

Neste posicionamento da administração dos estoques, grande ênfase deve ser atribuída à fixação de políticas de compras e critérios de controles, e também a análise desses ativos como reflexo de uma decisão financeira de investimento. Evidentemente, não vamos esmiuçar todos esses aspectos de administração de estoque. Mas vamos deixá-los mais claros para que você possa identificá-los e perceber que com a utilização do EQ todos os controles exigidos ficam muito mais simples.

Os estoques de maneira geral são classificados em quatro tipos: Mercadorias e Produtos Acabados; Produtos em Elaboração; Matérias-primas e Embalagens; e Materiais de Consumo. No nosso caso vamos nos deter no primeiro tipo, Mercadorias e Produtos Acabados, porque o EQ foi concebido para atender esta área, embora pela sua flexibilidade tem sido muito usado para controle de matérias primas e materiais de consumo.

O estoque de Mercadorias e Produtos Acabados refere-se a todos os itens adquiridos de terceiros (mercadorias) ou fabricados pela própria empresa (produtos acabados) em condições de serem, respectivamente, revendidos e vendidos.

O montante de estoques é influenciado, principalmente, pelo comportamento e volume previsto da atividade da empresa (vendas) e pelo nível de investimentos exigidos. Por exemplo, se as necessidades por determinado produto forem altas, espera-se normalmente que o volume estocado seja também elevado. Na realidade, o nível dos estoques devem acompanhar a projeção das necessidades para atendimento das vendas realizadas.

É interessante sempre evitar quantidades excessivas de estoques, as quais, em função de imprimirem maior lentidão ao giro dos ativos, reduzem a rentabilidade da empresa. De forma idêntica, baixos níveis de estoques podem trazer sérios riscos de prejuízo à empresa, como o de não poder atender a demanda das vendas e perder participação de mercado para os concorrentes.

Em geral, as empresas costumam manter determinado volume estocado, acima de suas necessidades normais, denominado de estoque de segurança, como forma de atender a certos imprevistos, tais como aumentos inesperados de demanda, surgimento de problemas técnicos mais prolongados no processo produtivo, etc.

Em suma, podem ser numerados três fatores que influenciam mais diretamente os investimentos em estoque de mercadorias e produtos acabados: Demanda, Natureza e Investimento necessário.

Demanda. Constitui-se pela previsão das vendas de um produto (ou mercadoria), sendo portanto, um dos principais fatores de definição do volume a ser mantido em estoque.
Natureza. Neste caso inclui-se, além do perecimento, a obsolescência do produto.
Investimento necessário. Especial atenção deve ser atribuída aos estoques mais caros, não só no que se refere aos seus custos de aquisição como também às condições mais onerosas que devem existir para mantê-los armazenados (instalação adequada, segurança, espaço físico, etc.).

 


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